Pensar onde vou estar daqui a dez anos. O que quero ser, o que quero estar a fazer, onde é que quero estar. Custa e não é uma coisa que me agrade, lembra-me periodos da minha vida que não foram fáceis. E claramente, pelo menos comigo, é um exercício meramente teórico. Mas hoje, curiosamente, colocou-me as roldanas neuronais a funcionar num destino que muito me agradaria mas que sei ser próximo do impossível (ainda que tenha sido felicitado pela minha resolução e igualmente respeitado pela minha eterna timidez). Ainda assim, daqui a um ano tenho que voltar a ler algumas das coisas que escrevi hoje. Talvez nessa altura leve com um merecidamente dado pontapé no rabo para me mexer na direcção certa.
(a dobrar)