(e os seus seguidores deviam ter vergonha das suas acções...)
Thursday, 22 April 2010
Contagem decrescente. Passo a passo em ritmo próprio. Paredes que dizem mais do futuro que do passado. Luz que invade pacificamente os meus contornos. Vista a perder de vista. Branco, envolvendo, transbordando, fazendo-se presente. Amanhãs que virão. Conjunto de pequenos nada, que dão personalidade, que dão pertença. Prolongamento de mim.
Thursday, 8 April 2010
(ou como por vezes não adianta mesmo nada derramar lágrimas...)
Saturday, 3 April 2010
Ir sem destino particular, nem horário concreto. Demorar-me no momento, dando tempo ao tempo, dando-me tempo a mim. Ser, respirar. Libertar-me dos fios e das suposições, do que é assumido, do que é suposto, do que os outros querem, do que já se tornou hábito. Buscar uma paz que vem de dentro, que é suave. Não pensar em demasia, não planear mais de que se parte e se regressa, deixando a viagem, o percurso desenrolarem-se a seu belo prazer. Entrar nas páginas de um livro, embrulhar-me na história, e esquecer o resto, simplesmente porque esqueço e não porque faço por esquecer. Admirar-me com a simplicidade das coisas simples, que redimem as maleitas do dia-a-dia.