Thursday 4 November 2010

Estava aqui a lembrar-me de um programa de televisão que havia, penso que na minha infância, no qual em cada episódio era contada uma história daquelas que os nossos avós contavam à volta da fogueira, para que as longas noites de inverno fossem menos frias. Mas o que era realmente engraçado nesse programa era a forma como iam aparecendo desenhadas as ilustrações da história que se contava, os desenhos que iam nascendo naquilo que parecia uma tela de papel vegetal. Ouvíamos as palavras e víamos os desenhos e havia uma estranha mas notável sintonia naquilo tudo. Quase parecendo nascer ao mesmo tempo.

E porque pensava eu nisto?
Porque se calhar era tão mais fácil se pudéssemos desenhar a nossa vida assim, livre de amarras e enquanto alguém narrava o final feliz pelo qual todos nós ansiamos.

A sério, pelo menos por uns tempos.


3 comments:

PenaBranca said...

um fala de filmes. o outro de programas televisivos. se continua assim, o mundo acaba mesmo à quinta, agarrado a um ecrã (grande ou pequeno), em jeito de 2012 ou afim. previnam-se e comprem umas gabardinas.

A.na said...

Eu lembro-me desse programa. adorava a voz-off do mesmo, as ilustrações nem tanto, era mesmo pela forma bizarra como aquilo se fazia.

:)

Nuno Guronsan said...

Ora, o mundo só acaba se o deixarmos. A menos que nos surga uma voz-off do além, enquanto o Einstein fica a jogar aos dados sozinho...

:D

Abreijos, amigo e amiga!