Que o tempo passa a correr já toda a gente sabe, que as coisas e as pessoas não são sempre o que/como queremos também. Há um sem número de verdades mais ou menos inequívocas que habitam a nossa vida, umas vezes mostrando-se quase compassivas, outras ao jeito de "eu bem te disse". Talvez a maneira (desajeitada e automática) com que a maioria dos seres humanos repete erros e se encurrala em situações familiares (e a evitar, pela redundância dos maus resultados anteriores), esteja de alguma forma ligada a este clichés e sistematizações da vida. Ir pelo caminho (e o caminho aqui é a atitude) que já conhecemos, é aparentemente mais fácil que seguir uma nova via. Baralhar para arrumar, nem sempre é fácil, ou melhor dizendo apetecível. E talvez seja por isso, que muitas vezes, lá no cantinho do que nós somos, surja a pergunta "porquê eu?", quando muitas vezes deveria vir acompanhada por "e como é que mudo isto?" ou qualquer coisa que se pareça, com tónica marcada naquele bocadinho que nos cabe e que alguns chamam de livre arbítrio. A vida não é fácil, e sermos nós mesmos também não. Aliás talvez seja mais difícil ser (haveria tanto para dizer, mas hoje a poesia é q.b.) do que viver.
(já era tempo de quebrar o silêncio blogístico)/ (2010 não se pode queixar de mim, e eu a bem dizer também não me posso queixar de 2010, apesar das saudades que acarreta. Vamos ver o que guardo para 2011 e ele para mim)
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2 comments:
Eu diria que a partir do momento em que somos seres humanos, se torna muito dificil dar a volta ao texto e caímos sempre nos mesmos caminhos sem eira nem beira. Quanto a sermos nós próprios, e apesar de ser dificil e normalmente ter que implicar cabeçadas nas paredes e remar quase sempre contra a corrente, não me parece ser impossível. Exige é muito de nós, mas sem dúvida que compensa...
Seja bem regressada...
Beijos.
Obrigada pelas boas-vindas.
Beijo
RF
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