Thursday 12 January 2012

A austeridade saiu à rua num dia assim
Em todo o lado desta terra sem fim

Um desempregado sobre a calçada cai
E milhares de outros mais vêm atrás

O vento que varre todo o nosso mal
E os bons vão saíndo de Portugal

E os posts em todas as redes sociais
Vão dizendo em toda a parte o primeiro-ministro morreu

Teu sangue, ministro, de nada nos vale
Mas sempre é mais um corte na despesa mole

Nenhum hospital público te salvou
Teu corpo pertence ao são bento que te abraçou

Todos os que mandaste emigrar
Já não vão a tempo de se salvar

Na curva da estrada há deputados no chão
E em todas florirão ordenados de uma nação


(não querendo desrespeitar o nosso maior cantor de sempre, mas hoje andei o dia todo com estas palavras na minha cabeça... triste estado em que o nosso país se encontra...)

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