Thursday 4 October 2012

O nosso amor tem presença própria, toca-se com a mão (sente-se com a alma). É tátil, cheio, roliço, faz-se sentir. Transborda pelos nossos olhos, acompanha os nossos movimentos. É visível. Leve em peso, é preenchido de simplicidade e ainda assim dono de densidade complexa; pleno de pequenos nadas, recheado de pequenos tudos. O nosso amor tem sensibilidade, partilha, tem palavras, tem silêncios, tem olhares, tem sins, nãos, e talvezes. Tem vida. Tem fogo e entrega, tem carinho. Tem o eu, tem o tu, tem o nós. Tem os nossos filhos. O nosso amor é profundo e generoso, renova-se a cada passo, alimenta-nos, acompanha-nos, torna-nos melhor. O nosso amor é terno, é íntimo. É cheio de amor.

1 comment:

Nuno Guronsan said...

Por mais palavras que leia (e escreva) sobre o amor, fico sempre com a sensação que ficou tanta coisa por ler e escrever sobre esse mui nobre sentimento. Ou então, é tudo apenas uma questão de químicos internos e uma série de bactérias e outros microorganismos que nos fazem sentir assim :))

Anyway, fiquei com curiosidade para conhecer esse grande amor de que falas. Continuação de muito amor para eles!

Beijos.