Sunday 6 July 2014

Não é fácil explicar, não por palavras. É mais daquelas coisas que se sente, que se explica com silêncios e conversas interiores povoadas de diálogo acessos, às vezes inócuos, outras cheios de impacto, de zangas mansas connosco mesmos.

Não, não é daquelas coisas fáceis de explicar, pronunciada, perde encanto, torna-se insípida. Poluída de detalhes, é pontuada por banalidade morna. Talvez por isso fale sem dizer, partilhe por códigos sem chave, divague. Ou talvez o sentido seja só para mim, só meu. Guardiã dos meus próprios pensamentos, que têm mais de pessoais, do que secretos.

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