Gonçalo M. Tavares
Thursday, 25 March 2010
"(...) Nas cordas da guitarra improvisam-se criaturas. Monstros modestos avançam direitos em equilíbrio sobre uma corda minúscula. Um dedo: vê o dedo equilibrar-se na corda da guitarra: é um equilibrista de circo: pode cair, não cai. Tudo o que corre perigo e não cai provoca espanto. Vê os dedos, observa cada um dos dedos. Vê como se equilibram. Enquanto não cais, sê criativo. Aproveitar o facto de estar vivo para estar vivo duas vezes: a grande imaginação. (...)"
Sunday, 21 March 2010
Para mim será sempre o "largo da minha avó", mesmo que ela já tenha morrido e a casa tenha sido vendida. Quando passo por lá perto a associação é automática e feita no presente, sem o era à mistura.
Estranhamente quase nunca este desencadear de pensamento, me faz reviver e recordar memórias - dela, dela comigo (talvez porque a "casa dela" seja relativamente perto da minha, e a proximidade do largo seja uma constante).
Raramente associo conscientemente aquele largo, e aquele jardim a mim e àquilo que sou hoje. E a verdade é que aquele espaço foi de extrema importância na minha infância. Tal como é inegável que aquilo que sou é resultado da forte presença da minha avó (genética - que o espírito também tem algo de físico, e passa de geração em geração - e educacional).
(neste fim-de-semana recordei e senti saudades mansas, tal como senti antes da semana acabar).
Estranhamente quase nunca este desencadear de pensamento, me faz reviver e recordar memórias - dela, dela comigo (talvez porque a "casa dela" seja relativamente perto da minha, e a proximidade do largo seja uma constante).
Raramente associo conscientemente aquele largo, e aquele jardim a mim e àquilo que sou hoje. E a verdade é que aquele espaço foi de extrema importância na minha infância. Tal como é inegável que aquilo que sou é resultado da forte presença da minha avó (genética - que o espírito também tem algo de físico, e passa de geração em geração - e educacional).
(neste fim-de-semana recordei e senti saudades mansas, tal como senti antes da semana acabar).
Thursday, 18 March 2010
Há coisas mesmo parvas, não há?
Homossexuais podem dar sangue, só não podem dizer que o são
Como se não houvessem heterossexuais com comportamentos de risco...
Como se o sangue doado não fosse submetido a análises...
Como se as reservas de sangue não andassem pelas ruas da amargura...
Tendo em conta esta última história, e outras das quais vou tendo conhecimento e que nada têm a ver com orientação sexual, acho que as dádivas de sangue deviam ser recolhidas por robots ou algo similar. Pois enquanto estiverem lá pessoas, é certo e sabido que nunca vai haver homogeneidade de critérios e vai sempre imperar a regra do ser humano que erra.
Homossexuais podem dar sangue, só não podem dizer que o são
Como se não houvessem heterossexuais com comportamentos de risco...
Como se o sangue doado não fosse submetido a análises...
Como se as reservas de sangue não andassem pelas ruas da amargura...
Tendo em conta esta última história, e outras das quais vou tendo conhecimento e que nada têm a ver com orientação sexual, acho que as dádivas de sangue deviam ser recolhidas por robots ou algo similar. Pois enquanto estiverem lá pessoas, é certo e sabido que nunca vai haver homogeneidade de critérios e vai sempre imperar a regra do ser humano que erra.
Friday, 5 March 2010
Thursday, 4 March 2010
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