Para mim será sempre o "largo da minha avó", mesmo que ela já tenha morrido e a casa tenha sido vendida. Quando passo por lá perto a associação é automática e feita no presente, sem o era à mistura.
Estranhamente quase nunca este desencadear de pensamento, me faz reviver e recordar memórias - dela, dela comigo (talvez porque a "casa dela" seja relativamente perto da minha, e a proximidade do largo seja uma constante).
Raramente associo conscientemente aquele largo, e aquele jardim a mim e àquilo que sou hoje. E a verdade é que aquele espaço foi de extrema importância na minha infância. Tal como é inegável que aquilo que sou é resultado da forte presença da minha avó (genética - que o espírito também tem algo de físico, e passa de geração em geração - e educacional).
(neste fim-de-semana recordei e senti saudades mansas, tal como senti antes da semana acabar).
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