Sunday 24 October 2010

Pensar no que deveríamos ter feito, ou no que poderia ter sido, é das piores coisas que podemos fazer. É como se permitíssemos a nós mesmos, embrulhar-nos num sem número de pequenas teias que limitam os nossos movimentos e e nos deixa sempre com um pé no passado e outro no futuro (onde achamos que podemos mudar alguma coisa, e não podemos, porque a mudança é feita no presente).

Porque o que queríamos fazer, e não fizemos, ganha contornos enevoados, como se tratasse de uma quimera de suma importância para a nossa existência (o que às é verdade, e outras nem por isso, a importância da coisa resume-se ao ainda não ter sido feita).

(Tenho o prazer de informar que dei alguns passos importantes, e tratei de alguns moinhos de vento: 1- done; 2- done; 3 - on-going; 4 - stand-by; 5- DONE)

4 comments:

Nuno Guronsan said...

Haja moinhos de ventos deitados abaixo e que isso te traga a paz de espirito que mereces!

Beijos.

PenaBranca said...

ena, viraste d. quixote. quem será o sancho pança?

Ana M. said...

Há coisas que mudaria na minha vida, não porque deixei de fazer algo, mas precisamente porque as fiz.

Há sempre um reverso da medalha.

:)

Anonymous said...

Nuno,

Obrigada e bjs :)

Pena Branca,

Não é que seja o D. Quixote, é mais que lhe roubei a terminologia :)

Girl Afraid,

Percebo o que queres dizer, e sim aqui e ali há coisas na minha vida que gostava de não ter feito.

Mas algumas delas, se não tivessem acontecido/sido feitas, teriam muito mais peso na minha vida do que têm agora (estão arrumadas, e às vezes seladas, na minha história pessoal).

Obrigada pelo comentário :)

RF