Em contramaré rumei à praia. Calor de mais para as 18:15. Calor demais para qualquer hora. A ponte azul e branca, tão familiar, descia desta vez, fazendo a vontade à maré, e o comboio preto e vermelho não tardou a chegar. Houve quem aproveitasse para tirar fotografias. Talvez para mostrar à família as subtilezas deste maravilhoso destino de férias, talvez porque o comboio sem portas, nem janelas, delicia não só miúdos e mas também graúdos.
Desta vez, confesso, não liguei muito à paisagem. Dispersei a atenção nos rostos e nas conversas. O calor teimava e não fosse a praia ficar a poucos minutos e correr a brisa do costume, a magia do comboio ter-se-ia derretido.
Procurei a bandeira verde, e lá estava ela para me cumprimentar. A areia estava tão branca e mais fina que da última vez. Procurei um lugarzinho mais longe da "multidão", pousei a tralha, e mar, aqui vou eu! A vida é boa e eu apesar de alguns percalços aqui e ali, sou uma sortuda.
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