Thursday, 19 March 2009

Engraçado... a memória fotográfica que temos de alguém com o tempo perde a nitidez. Fica envolta numa espécie de névoa e é necessário fazermos um certo esforço para nos lembrarmos do rosto, da imagem por inteiro.

Às vezes a mente por querer negar o seu desajustamento invoca fotografias reais (expostas em molduras ou guardadas em gavetas), momentos que pararam no tempo. Mas por mais desfocada que a imagem esteja, o sentimento continua lá, com contornos intactos, sem perder a essência.

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